13 julho 2005

fotografia e cinema

fotografia e cinema

Apesar de imóvel, a fotografia não é algo de morto. Por isso, a fotografia nos fascina, pela sua vida intrínseca queremos olhá-la e detemo-nos em pormenores que são evidência de vida e da sua realidade tão palpável na materialidade do papel. Por outro lado, no cinema, a vida não reside nos detalhes, mas na construção dos personagens, na complexidade da intriga. "La pasión amorosa carga la fotografía de una presencia casi mística. El cambio de fotos se introduce en el ritual de los amantes que se han unido corporal o, al menos, espiritualmente." (EDGAR MORIN)
No cinema, fotografia em movimento, as imagens são tão irreais e mágicas como as de um sonho. Não é por acaso que descrevemos um sonho como um filme, que descrevemos um sonho através de "imagens cinematográficas". "El tiempo se dilate, se reduce, se invirte... El filme encuentra la imagen soñada y obsesionante del mundo secreto al que nos retiramos tanto en la vigilia como en el sueño, de esta vida más grande que la vida en la que duermen los crímenes y los heroísmos que no realizamos nunca, en la que se ahogan nuestras decepciones y germinan nuestros más locos deseos." MORIN, Edgar, El Cine o El Hombre Imaginario