28 julho 2005

corpo real / virtual

corpo real / virtual


Descartes coloca a seguinte dúvida:

Se imaginamos em sonhos que temos outro corpo e vemos outros astros e outra terra, então como podemos saber que os pensamentos que temos durante os sonhos são mais falsos que os outros, se frequentemente não são menos vivos nem menos precisos?

Por muito que estudem os melhores sábios, não creio que possam encontrar razões suficientes para desvanecer esta dúvida sem partir do pressuposto da existência de Deus.

3 Comments:

Blogger Sérgio A. Correia said...

Cogitoergoboum!:)

10:23 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Há uma diversidade de pistas ainda por desvendar para lá desta dúvida pertinente de Descartes; o homem virtual que vagueia no éter dos blogs, poderá explorá-las com mais acuidade, porque as reconfigurações que os sonhos permitem são hoje enriquecidas com a miríade de imagens que ficam na retina ao adormecer e se cruzam com a rede de imagens atávicas de que estão povoados os nossos pressupostos e as nossas crenças..

Belíssima é a exegese praticada neste blog

2:55 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

é curioso que, do ponto de vista metodológico, Deus foi uma consequência desta dúvida e não um pressuposto. Concordo com a dúvida do post.


P.S.

www.cinefilosofia.com.sapo.pt

11:18 da tarde  

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